Categories

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Poem / Poema - Sonnet of Fidelity (Soneto de Fidelidade)


Hello! How're you? O Poem que lhes segue hoje é o belo Sonnet of Fidelity (Soneto de Fidelidade) de Vinicius de Moraes.  
Enjoy it!
Vinicius de Moraes, o poetinha (the little poet) (October 19, 1913 - July 9, 1980), born Marcus Vinicius da Cruz de Melo Moraes in Rio de Janeiro, Brazil, was a seminal figure in contemporary Brazilian music. As a poet, he wrote lyrics for a great number of songs that became alltime classics. He was also a composer, a playwright, a diplomat, and as an interpreter of his own songs, he left several important albuns.
Extracted from <http://youmix.co.un/bio/11215>


Vinicius de Moraes, o Poetinha ( 19 de outubro de 1913 - 9 de julho de 1980), nasceu Marcus Vinicius da Cruz de Melo Moraes no Rio de Janeiro, Brasil, foi uma figura seminal da música contemporânea brasileira. Como poeta, ele escreveu letras para um grande número de canções que se tornaram clássicas. Ele também foi compositor, dramaturgo, diplomata, e como intérprete de suas próprias músicas, ele deixou muitos álbuns importantes.


Sonnet of Fidelity
Vinicius de Moraes

Above all, to my love I’ll be attentive
First and always, with care and so much
That even when facing the greatest enchantment
By love be more enchanted my thoughts.

I want to live it through in each vain moment
And in its honor I’ll spread my song
And laugh my laughter and cry my tears
When you are sad or when you are content

And thus, when later comes looking for me 
Who knows, the death, anxiety of the living
Who knows, the loneliness, end of all lovers

I’ll be able to say to myself of the love (I had):
But be infinite while it lasts.


Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quanto mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

2 comentários:

Faça uma analise contextual e ideológica deste texto, e me apresente a sua interpretação '_'

There a line missing before the last: "Be not immortal, since it is flame"

Postar um comentário